Captação de rins foi realizada com apoio da equipe da Central Estadual de Transplantes e da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás
Referência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em captação de órgãos, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) realizou nesta sexta-feira (29/09) sua oitava captação para doação. Todo o processo contou com o apoio da equipe de médicos e profissionais da Central Estadual de Transplantes (CET) e da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).
A unidade do governo de Goiás, gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimentos (IMED), tem desempenhado um papel fundamental na promoção da doação de órgãos e no salvamento de vidas por meio de transplantes.
O Gigante do Norte se tornou um grande aliado dessa causa, instruindo e estimulando familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador. Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da comissão responsável, composta por profissionais do serviço social, fisioterapeutas, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação.
“É importante trabalharmos, cada vez mais, na capacitação dos nossos profissionais, para o melhor acolhimento das famílias doadoras. O momento é delicado e para obtermos a autorização dos entes queridos existe um serviço humanizado de acolhimento”, ressalta João Batista da Cunha, diretor assistencial do HCN.
A doadora era uma mulher de 51 anos, que teve morte encefálica determinada por protocolos seguidos por lei. Foram captados rins que irão beneficiar pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). A captação foi realizada no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Goiás (CNCDO-GO).
Doação de órgãos
No Brasil, mais de 65 mil pessoas aguardam na lista de espera por órgãos, um dos maiores números dos últimos 25 anos. A posição da pessoa na fila depende de uma combinação de tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão. Quem regula a fila é o Sistema Único de Saúde (SUS) e independe de ser um paciente da rede pública ou privada. Os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila nacional única, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.
A doação de órgãos é um ato de amor que possibilita salvar muitas pessoas. Para se tornar um doador, a pessoa deve ter mais de 21 anos, estar em boa saúde e concordar com a doação, desde que não comprometa sua própria saúde. A doação após morte encefálica só ocorre com a autorização da família. Portanto, é fundamental comunicar aos familiares o desejo de se tornar um doador.
Assessoria de Comunicação do HCN
Victor Weber – [email protected]