Justiça manda para casa suspeita de matar filha de dois meses

Jovem vivia como esposa do próprio pai

A jovem de 20 anos investigada por matar a filha de dois meses em Campinorte teve a prisão preventiva convertida para domiciliar. o juiz Breno Gustavo Gonçalves levou em consideração a ausência de antecedentes criminais, a responsabilidade pelos cuidados da filha mais velha (5 anos). que é autista e a falta de evidências de maus-tratos anteriores. No entanto, a decisão impõe diversas restrições à jovem, como recolhimento domiciliar integral e proibição de mudar de endereço sem autorização judicial.


O crime


A polícia foi acionada após a jovem dar entrada em um hospital com a filha de dois meses já sem vida. Inicialmente, ela alegou que a criança havia engasgado, mas exames revelaram múltiplos hematomas pelo corpo da bebê, indicando que a morte foi causada por agressões.
Investigações da polícia apontaram que a jovem mantinha um relacionamento incestuoso com o próprio pai, que também estava envolvido nos fatos. O homem, que morreu em confronto com a polícia, era o pai biológico das duas filhas da jovem. A filha mais velha, de 5 anos, também fruto desse relacionamento, foi levada para um abrigo após o crime.
De acordo com o delegado Peterson Amin, a princípio, as relações sexuais entre a jovem e o pai eram consensuais, mas não se sabe desde quando elas aconteciam. No entanto, considerando a idade da jovem e da filha mais velha, é provável que ela tenha sido vítima de estupro de vulnerável.


Condições da prisão domiciliar


Recolhimento domiciliar integral em tempo integral;
Proibição de sair de casa sem autorização judicial;
Autorização para consultas médicas e terapias da filha autista;
Comparecimento a todos os atos processuais;
Proibição de mudar de endereço;
Manter endereço e telefone atualizados.
O descumprimento das condições resultará na volta da jovem para a prisão.

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